Avizinham Se tempos muito difíceis. As pessoas estão sem liquidez para fazer face as despesas fixas e correntes e ninguém sabe ao certo quando a situação voltará a normalidade. Já tivemos crises económicas no passado como em 1929 e 2008 mas nenhuma teve impactos tão rápidos e a curto prazo como esta. Todos os mercados caíram e as empresas sofreram desvalorizações, o desemprego disparou, muitas famílias que ganhavam o salário mínimo, as mais vulneráveis, ficaram sem rendimentos, a ajuda tarda em chegar, parece a tempestade perfeita para não dois mas para dez anos de dificuldades.
Somos resilientes mas uma coisa é certa, somos só até certo ponto porque com as responsabilidades financeiras que têm de ser pagas todos os meses há limites. O que não for pago agora terá de ser pago mais tarde.
Os números percentuais estão de fato a diminuir mas os números brutos das infecções e mortes diárias continuam estáveis, ou seja, as coisas não estão melhores. Talvez até estejam mais estáveis mas não estão melhores
Quando todas as empresas e estabelecimentos comerciais abrirem, na minha opinião, vai ser difícil ter a clientela habitual pois estão sem dinheiro em caixa para gastar. As empresas vão ter de pagar a renda, os impostos, os funcionários e ainda assim não faturar os valores que faturaram antes de crise.
Que podemos nos fazer face a esta situação?
Como disse o nosso ministro das Finanças esta situação não vem com solução em nenhum livro.
É esperar para ver.
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